Histórico
PROFIBUS (acrónimo de Process Field Bus)
é o 2º tipo mais popular sistema de comunicação em rede Fieldbus ficando
atrás somente do protocolo Modbus, sendo que em 2004, estimava-se que
existiriam mais de 10 milhões de nós instalados mundialmente.
O PROFIBUS foi desenvolvido em 1987 por Johan
Sartwish Wilman, em São Petersburgo.
Existem três diferentes versões de PROFIBUS:
·
PROFIBUS-DP
(Decentralized Peripherals) esse protocolo foi a primeira versão criada.
Indicada para o chão de fábrica, onde há um volume de informações grande e há a
necessidade de uma alta velocidade de comunicação para que os eventos sejam
tratados num tempo adequado.
·
PROFIBUS-FMS
(Fieldbus Message Specification) esta versão é uma evolução do Profibus
DP e destina-se a comunicação ao nível de células (nível onde se encontram os PLCs).
O FMS é tão poderoso que pode suportar o volume de dados até o nível gerencial,
mesmo que isso não seja indicado.
·
PROFIBUS-PA
(Process Automation) é a versão mais moderna do Profibus. Uma
característica interessante deste protocolo é que os dados podem trafegar pela
mesma linha física da alimentação DC, o que economiza tempo de instalação e
cabos e diminui o custo de sua instalação. Sua performance é semelhante ao DP.
Uma característica interessante nesse protocolo, é o fato dele ser
intrinsecamente seguro, podendo ser usado em áreas classificadas. [1]
PROFIBUS foi definida em 1991/1993 na norma DIN
19245, movida em 1996 para EN 50170, e desde 1999 incluída na normas IEC
61158/IEC 61784.
O padrão PROFIBUS é mantido, atualizado e
comercializado pela PROFIBUS International, uma organização sem fins lucrativos
administrada de Karlsruhe na Alemanha.
Meio
físico
Existem três tipos de meio físico de comunicação
que podem ser utilizados pelo Protocolo Profibus, a saber:
·
RS-485 -
É o meio físico mais utilizado e consiste basicamente de um cabo blindado e
dois fios, geralmente nas cores verde e vermelha. Nas extremidades da rede é
necessário realizar terminação da rede, que consiste num arranjo de resistores
interligados aos terminais da rede e dois pontos de tensão de referência
disponibilizados no dispositivo. Existe também a possibilidade de utilização de
terminadores ativos.
·
IEC
61158-2 - É um padrão que define regras e particularidades para aplicações em
automação de processos (Profibus PA), sobretudo para aplicações em áreas
classificadas.
·
Fibra
óptica - É o meio físico mais recomendado para locais onde há grande
possibilidade de interferências eletromagnéticas (EMI). Existem equipamentos
disponíveis no mercado para efetuar a conversão de RS-485 para fibra óptica e
vice-versa, específicos para rede Profibus DP.
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